José Rodrigues Coelho do Amaral (1808-1873) foi um dos mais importantes governadores de Macau do século XIX (e ministro plenipotenciário de Portugal na China) mas a história não lhe tem feito justiça. Antes fora governador de Angola por duas vezes: 1854 e 1860.
"Engenheiro militar - tenente coronel graduado em coronel e depois coronel do corpo de engenheiros e general), resolveu os inúmeros problemas de salubridade de grandes áreas do Território, abriu estradas e pavimentou ruas, construi o primeiro farol da costa da China, plantou as árvores da Praia Grande e jardins, mandou construir o quartel para o batalhão de 1ª linha no lugar do antigo convento e igreja de S. Francisco, desenvolveu e ampliou a cidade." Pode ler-se em "Unidades Militares de Macau", da autoria de A. A. Cação.
Foi Coelho do Amaral (nomeado governador a 22 de Junho de 1863) quem mandou demolir o convento e construir o quartel de S. Francisco, segundo informa A. F. Marques Pereira nas Efemérides: «30 de Março de 1861: Portaria do ministerio da marinha e ultramar, autorisando a demolição do convento de S. Francisco de Macau, e a construção no mesmo lugar, de um quartel para o batalhão de primeira linha».
«30 de Dezembro de 1866 - O batalhão de primeira linha de Macau tomou néste dia posse do seu novo quartel, vastíssimo e solido edificio, construido, desde os alicerces, no lugar do antigo convento de S. Francisco, pelo desenho e debaixo da immediata direcção do governador José Rodrigues Coelho do Amaral. Ao mesmo governador se deve a construção do forte de S. Francisco, ahi junto, que também ocupa o lugar do antigo forte, sendo porém, a planta e a obra, como no quartel, inteiramente differente e nova».
O quartel foi reconstruído em 1937. Junto ao convento havia um espaço arborizado, chamado Campo de S. Francisco. Coelho do Amaral transformou esse campo em jardim, fechando-o com uma balaustrada, a qual já desapareceu há muito.
"Engenheiro militar - tenente coronel graduado em coronel e depois coronel do corpo de engenheiros e general), resolveu os inúmeros problemas de salubridade de grandes áreas do Território, abriu estradas e pavimentou ruas, construi o primeiro farol da costa da China, plantou as árvores da Praia Grande e jardins, mandou construir o quartel para o batalhão de 1ª linha no lugar do antigo convento e igreja de S. Francisco, desenvolveu e ampliou a cidade." Pode ler-se em "Unidades Militares de Macau", da autoria de A. A. Cação.
Foi Coelho do Amaral (nomeado governador a 22 de Junho de 1863) quem mandou demolir o convento e construir o quartel de S. Francisco, segundo informa A. F. Marques Pereira nas Efemérides: «30 de Março de 1861: Portaria do ministerio da marinha e ultramar, autorisando a demolição do convento de S. Francisco de Macau, e a construção no mesmo lugar, de um quartel para o batalhão de primeira linha».
«30 de Dezembro de 1866 - O batalhão de primeira linha de Macau tomou néste dia posse do seu novo quartel, vastíssimo e solido edificio, construido, desde os alicerces, no lugar do antigo convento de S. Francisco, pelo desenho e debaixo da immediata direcção do governador José Rodrigues Coelho do Amaral. Ao mesmo governador se deve a construção do forte de S. Francisco, ahi junto, que também ocupa o lugar do antigo forte, sendo porém, a planta e a obra, como no quartel, inteiramente differente e nova».
O quartel foi reconstruído em 1937. Junto ao convento havia um espaço arborizado, chamado Campo de S. Francisco. Coelho do Amaral transformou esse campo em jardim, fechando-o com uma balaustrada, a qual já desapareceu há muito.
Sugestão de leitura: este post sobre uma carta escrita em 1865
Algumas das obras que deixou:
Ordenou a construção de uma estrada entre Mong Há e a Porta do Cerco; mandou demolir o convento de Santa Clara para construir o quartel para o batalhão de primeira linha; retomou a construção do forte de Mong Há e ordenou a construção do farol da Guia (1865); demoliu as portas da cidade-cristã, como a Porta do Campo e ordenou a construção de inúmeras estradas; criou o primeiro jardim (passeio público) de Macau.
Coelho do Amaral morreu em Moçambique e foi sepultado junto à capela de N. Sra. do Baluarte, na Ilha de Moçambique, na altura capital do território. Os chineses ofereceram-lhe uma caixa em prata com a imagem do farol, que tinha secção octogonal, e que passou a circular depois do tufão de 1874. Recebeu do Lel Senado, caso raro, o título de "cidadão benemérito". Esteve ainda relacionado com a tentativa de ratificação de um tratado (o de 1862) entre Portugal e a China, algo que só viria a acontecer em 1887.
Na toponímia local foi dado o seu nome a uma travessa, estrada e rua.
Na toponímia local foi dado o seu nome a uma travessa, estrada e rua.
PS: no museu da história da Taipa e Coloane pode ver-se um retrato do governador.
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