Manuel da Silva Mendes nasceu às quatro horas da tarde do dia 23 de Outubro de 1867 sendo baptizado dois dias depois. Os livros de registo de baptismo da paróquia de S. Miguel das Aves assim o atestam.
“Aos vinte e cinco dias do mês de Outubro do ano de mil oitocentos e sessenta e sete nesta Igreja Paroquial de São Miguel das Aves, Concelho de Vila Nova de Famalicão e Diocese de Braga, baptizei solenemente com imposição dos santos óleos um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Manuel, e que nasceu nesta freguesia às quatro horas da tarde do dia vinte e três do dito mês e ano, filho legítimo primeiro deste nome de José da Silva Mendes, tamanqueiro, e de Rosa da Silva Pinheiro, ele natural da freguesia de Romão, anexa a esta de São Miguel das Aves, ela da freguesia de Delães, do dito Concelho e Diocese, recebidos nesta freguesia paroquianos desta freguesia, moradores no lugar de Romão, neto paterno de José da Silva Mendes, e de Maria Rosa de Paiva, ambos naturais desta freguesia, materno de Manuel António da Silva Pinheiro e de Joaquina Maria de Azevedo, ambos naturais da freguesia de Delães. Foi padrinho eu reverendo baptizante Manuel Joaquim da Mota, Abade desta freguesia, e madrinha Joaquina Maria de Azevedo, casada, vendeira da freguesia de Delães, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos, o padrinho assinou, e a madrinha não assinou por não saber escrever.”
Farol da Guia e em baixo parte da residência de MSM: década 1960
Citações
“Observador arguto, crítico contundente, reverente apaixonado de arte chinesa, cultor e poeta do taoísmo. Um perfil de homem público e de letras, injusta e inteiramente desconhecido pelos portugueses de Portugal, mas que está no coração e admiração dos macaenses, muito mais, e a grande distância, do que Wenceslau de Moraes ou Camilo Pessanha”.
Henrique de Senna Fernandes
“Uma personalidade invulgar que atraiu muitos amigos e admiradores, e certamente outros tantos inimigos pois não era de molde a agradar a todos.”
Graciete Batalha
“Espírito cáustico e sardonicamente crítico do fino observador”.
Luís Gonzaga Gomes
“Escondia uma alma de artista num corpo estruturalmente plebeu, temperando a sua prosa, sempre correcta, com humorismo, que chega a tocar as raias da irreverência.”
Francisco de Carvalho e Rêgo
“Os seus conhecimentos de arte chinesa granjearam-lhe a reputação de ser o europeu que, na Costa da China, mais sabia do assunto. As suas colecções justificam a fama que teve.”
António conceição Júnior
“Profundo conhecedor da história chinesa, entusiasta admirador da arte que veio encontrar no Oriente, manifestou de forma preferencial o fascínio que sobre ele exerceu tudo quanto tivesse ligado ao fabrico da cerâmica. Teve a noção do seu valor estético. Coleccionou pacientemente e foi um pioneiro.”
Beatriz Basto da Silva
in Biografia de Manuel da Silva Mendes 1867-1931. Edição de autor + ICM, Portugal, 2017
“Observador arguto, crítico contundente, reverente apaixonado de arte chinesa, cultor e poeta do taoísmo. Um perfil de homem público e de letras, injusta e inteiramente desconhecido pelos portugueses de Portugal, mas que está no coração e admiração dos macaenses, muito mais, e a grande distância, do que Wenceslau de Moraes ou Camilo Pessanha”.
Henrique de Senna Fernandes
“Uma personalidade invulgar que atraiu muitos amigos e admiradores, e certamente outros tantos inimigos pois não era de molde a agradar a todos.”
Graciete Batalha
“Espírito cáustico e sardonicamente crítico do fino observador”.
Luís Gonzaga Gomes
“Escondia uma alma de artista num corpo estruturalmente plebeu, temperando a sua prosa, sempre correcta, com humorismo, que chega a tocar as raias da irreverência.”
Francisco de Carvalho e Rêgo
“Os seus conhecimentos de arte chinesa granjearam-lhe a reputação de ser o europeu que, na Costa da China, mais sabia do assunto. As suas colecções justificam a fama que teve.”
António conceição Júnior
“Profundo conhecedor da história chinesa, entusiasta admirador da arte que veio encontrar no Oriente, manifestou de forma preferencial o fascínio que sobre ele exerceu tudo quanto tivesse ligado ao fabrico da cerâmica. Teve a noção do seu valor estético. Coleccionou pacientemente e foi um pioneiro.”
Beatriz Basto da Silva
in Biografia de Manuel da Silva Mendes 1867-1931. Edição de autor + ICM, Portugal, 2017
Sem comentários:
Enviar um comentário