Eric Fok, tido como um dos mais talentosos artistas plásticos da sua geração (nasceu em Macau em 1990), está por estes dias por Lisboa e resolveu fazer-me uma visita. Após o conhecimento virtual esta foi a primeira vez que estivemos frente-a-frente. Falámos de Macau, naturalmente, mas sobretudo da sua carreira, que me parece muito promissora e que merece ser 'acarinhada'.
Vem tudo isto a propósito de uma série de trabalhos de Eric Fok, intitulada Paradise 20 - distinguida com o Prémio Fundação Oriente de Artes Plásticas e escolhida para a Bologna Illustration Exhibition de 2013. Nestas obras é notório o trabalho meticuloso inspirado em mapas antigos que 'interagem' com construções mais recentes do território. E tudo isto com recurso à denominada caneta técnica que Eric domina com mestria e cuja companhia não dispensa, mesmo em férias.
Eric já participou em exposições em Itália, Portugal, Estados Unidos, Japão, Singapura, Taiwan, Hong Kong e Macau. Numa mostra realizada na Fundação Rui Cunha em 2014, o curador, Chihong Choi referiu-se assim às obras de Eric Fok: “Com todo o capricho, sagacidade e sabedoria, Eric Fok experiencia nas suas obras uma intrigante combinação da “Skyline” e da cartografia, ele cruza o passado com o presente, junta o leste com o oeste, tornando a realidade e a imaginação inseparáveis. Casinos gigantescos, Torre de Macau erguendo-se enorme e engarrafamentos de tráfico ilustrando cada mapa antigo de Macau, são a forma como o artista eloquentemente articula suas preocupações em relação a esta pequena terra a que ele chama a sua casa”.
PS: num próximo post adiantarei mais detalhes sobre a vida e obra de Eric Fok.
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