A imagem abaixo é de um guia turístico intitulado "Hong Kong, Kowloon and Macau". Publicado em 1976 o guia apresenta informações de carácter útil de interesse para os turistas apresentando o que para a época era uma grande novidade: o renovado aeroporto Kai Tak na baía de Kowloon e o túnel que quatro anos antes passara a ligar a ilha de Hong Kong a Kowloon "em poucos minutos".
O guia, em inglês, chinês e japonês, inclui ainda um mapa onde se apresenta a rota marítima entre Macau e Hong Kong e a ligação ferroviária entre Kowloon e Cantão.
Um dos 'trunfos' apresentados aos turistas para visitar a então colónia britânica era as compras, alertando-se que os preços eram apresentados nas lojas em dólares de Hong Kong. Na época 1 dólar dos EUA valia 5 dólares de Hong Kong.
Num excerto sobre Macau pode ler-se: "The mood and sentiment of Southern Europe prevails in Macao. Only a street removed from the Main Street with is modern traffic, age-old stone pavements lined with 16th century houses lead to anciente castle. Other quiet streets with rows of large bunyan trees, too, can be found."
Na década de 1970 os turistas oriundos do Japão eram os que mais visitavam Macau e Hong Kong. Tal facto fez com que o japonês fosse utilizado em muitos produtos turísticos, não só guias e mapas, mas também postais ilustrados. Em Macau existia até um hotel de investimento japonês, o Matsuya, que tinha agregado uma agência de viagens com o mesmo nome, Empresa Hoteleira e Turismo Matsuya Limitada.
Um dos 'trunfos' apresentados aos turistas para visitar a então colónia britânica era as compras, alertando-se que os preços eram apresentados nas lojas em dólares de Hong Kong. Na época 1 dólar dos EUA valia 5 dólares de Hong Kong.
Num excerto sobre Macau pode ler-se: "The mood and sentiment of Southern Europe prevails in Macao. Only a street removed from the Main Street with is modern traffic, age-old stone pavements lined with 16th century houses lead to anciente castle. Other quiet streets with rows of large bunyan trees, too, can be found."
O hotel de 4 pisos e 40 quartos ficava na Calçada de S. Francisco, junto ao hospital S. Januário. Tinha decoração japonesa e à entrada até tinha um pequeno jardim de estilo nipónico. Em 2001, a irmão de Stanley Ho, abdicou do direito de concessão do terreno onde estava instalado o hotel e o edifício passou para o domínio do governo da RAEM por 9 milhões de patacas sendo ali instalado o Instituto de Desporto.
A oferta hoteleira incluía ainda, por exemplo, os hotéis Lisboa, Sintra, Bela Vista e Estoril, estando ainda a funcionar os casinos do Lisboa, flutuante, e o Jai Alai no Porto Exterior, para onde se tinha uma vista magnífica a partir do terraço do hotel Matsuya.
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