O Museu de Macau acolhe, até 11 de dezembro, a exposição "Pelo Povo - Sun Yat-sen e Macau", mostra com cerca de 230 relíquias, algumas das quais pela primeira vez em exibição, que provam a "forte ligação" do "pai" da China moderna a Macau.
A mostra - inaugurada na sexta-feira - tem como pano de fundo a história da Revolução chinesa de 1911, que culminou na República, procurando ilustrar a "relação especial" de Macau com o primeiro presidente chinês. "Devido à sua situação política única, o território então português serviu de amparo aos revolucionários contribuindo, desta forma, para o sucesso da revolução", destaca o Instituto Cultural (IC) de Macau numa nota sobre a exposição, cuja inauguração contou, entre outros, com a presença de Lily Sun, neta de Sun Yat-sen.
Entre as relíquias da mostra encontram-se objetos "extremamente raros" da propriedade de organizações culturais e de colecionadores particulares de Macau, Hong Kong, Taipé, Shenzhen e Cantão.
O Museu de Macau pretende, através da exposição "apresentar, de forma ilustrada, o papel de Macau na Revolução de 1911, com vista a aprofundar o conhecimento sobre o seu significado histórico" e sobre o "contributo" de Macau.
A mostra insere-se no conjunto de iniciativas do Governo de Macau para assinalar os 100 anos da Revolução chinesa, também conhecida como Revolução "Xinhai" que inclui palestras, concertos, bem como passeios por locais históricos associados à presença de Sun Yat-sen no antigo território português. Macau foi o território "donde Sun Yat-sen partiu para o mundo" e "um palco importante das suas atividades revolucionárias", enaltece o IC.
Artigo da autoria de D. M. da agência Lusa, Macau 25-9-2011
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