Já aqui abordei a questão das particularidades das emissões do BNU para Timor, nomeadamente das "patacas". Para este post seleccionei apenas a emissão de Novembro de 1945, a última antes de Timor passar a ter "escudos", e que não obstante ter motivos alusivos a Timor - "Habitações Indígenas" -, tem inscrições em chinês. Passou a circular após a derrota dos japoneses e reocupação de Timor pelas forças portuguesas.
Este emissão foi feita ao abrigo do decreto nº 17154, de 1929, segundo o qual o governo português definiu com o BNU as condições para actuar como banco emissor, banco comercial e "participação no crédito de fomento colonial". Com este decreto o BNU passaria a ser banco emissor das colónias portuguesas durante 30 anos, ou seja, até 1959.
Estas notas chegaram a Timor apenas em Janeiro de 1946 e algumas apenas em 1947. Foram emitidas notas com valor facial de 1, 5, 10, 20 e 25 patacas. Fabricadas em Londres pela Waterloo & Sons Ltd (algumas fontes referem ter sido impressas no Porto) vigoraram até ao final de 1960.
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