D. Arquimínio Rodrigues da Costa, último bispo português de Macau, morreu esta segunda-feira, aos 92 anos de idade na ilha açoriana do Pico, onde residia.
O funeral do bispo emérito de Macau realiza-se esta quarta-feira no Santuário do Senhor Bom Jesus do Pico, em São Mateus.
D. Arquimínio Rodrigues da Costa, nasceu em São Mateus a 8 de Julho de 1924; em 1938, juntamente com outros dois companheiros, foi levado para Macau por monsenhor José Machado Lourenço, missionário no Extremo Oriente, vindo a ser um dos vários bispos de Macau que nasceram nos Açores.
Entrou no seminário de S. José, completando os estudos eclesiásticos em Teologia em Junho de 1949 e foi ordenado sacerdote a 6 de Outubro de 1949.
O cabido da Sé de Macau elegeu-o como vigário capitular da Diocese a 14 de Junho de 1973. Três anos depois, Paulo VI nomeou-o bispo de Macau, sucedendo ao também açoriano D. Paulo José Tavares, e a sua ordenação decorreu na Sé a 25 de Março de 1976.
O funeral do bispo emérito de Macau realiza-se esta quarta-feira no Santuário do Senhor Bom Jesus do Pico, em São Mateus.
D. Arquimínio Rodrigues da Costa, nasceu em São Mateus a 8 de Julho de 1924; em 1938, juntamente com outros dois companheiros, foi levado para Macau por monsenhor José Machado Lourenço, missionário no Extremo Oriente, vindo a ser um dos vários bispos de Macau que nasceram nos Açores.
Entrou no seminário de S. José, completando os estudos eclesiásticos em Teologia em Junho de 1949 e foi ordenado sacerdote a 6 de Outubro de 1949.
O cabido da Sé de Macau elegeu-o como vigário capitular da Diocese a 14 de Junho de 1973. Três anos depois, Paulo VI nomeou-o bispo de Macau, sucedendo ao também açoriano D. Paulo José Tavares, e a sua ordenação decorreu na Sé a 25 de Março de 1976.
EM 1984 foi agraciado com o grau de Grande Oficial da Ordem de Benemerência, pelo residente da República Portuguesa. Em 1986, a Universidade da Ásia Oriental de Macau confere-lhe o título de Doutor “Honoris Causa” em Filosofia; e em 1988 o Presidente da República Portuguesa condecora-o com o grau de Grã-Cruz da Ordem de Mérito.
A 6 de Outubro de 1988, o Papa João Paulo II aceitou o seu pedido de resignação ao cargo de bispo de Macau passando a residir na terra-natal em Janeiro de 1989.
Em Junho de 2012, a Assembleia Regional
dos Açores atribui-lhe a Insígnia autonómica de reconhecimento e a 6 de Agosto, do mesmo ano, durante a Festa do Bom Jesus, é descerrado um
busto, em sua homenagem, no adro da Igreja do Santuário,
oferecido pela Junta de Freguesia de São Mateus.
Curiosidades do Padre-Bispo:
- Monsenhor Manuel Teixeira, professor do Seminário, dizia que D. Arquimínio foi o aluno mais inteligente e dedicado que ele teve;
- Depois de ter sido eleito Bispo de Macau uma empregada do Seminário de S. José, passou a chamar-lhe Sanfou Chi Cau (Sanfou – padre, Chi Cau –bispo)”, já que mesmo depois disso D. Arquimínio continuou a residir no quarto modesto que tinha no Seminário;
- Em Janeiro de 1976 D. José da Costa Nunes, já então cardeal da Santa Igreja, escrevia: “A Diocese de Macau acaba de ser provida de Chefe na pessoa do Pe. Arquimínio. Acertadíssima nomeação. O nomeado não é do mesmo parecer. Deve estar aterrado com o sucedido, mas dentro de pouco conformar-se-á. Sem dúvida levará a efeito uma obra de valor, mas, possivelmente, ficará na História como último Prelado do Padroado do Oriente."
PS: Em 2009 entrevistei D. Arquimínio para o Jornal Tribuna de Macau; esse trabalho pode ser (re)visto aqui.
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