Em 1990 o Governo de Macau arrendou o hotel Bela Vista por um prazo, renovável, de 25 anos, de acordo com os padrões de um hotel de luxo. O projecto arquitectónico de remodelação de interiores e exteriores foi entregue ao atelier Irene O e Bruno Soares Arquitectos.
No livro "Bela Vista" (1994) Luís Andrade de Sá escreve: "A grande novidade reside na cor (...) um amarelo-claro, com frisos brancos, diferente do verde (…). O trabalho de um consultor de interiores português, Jorge Burnay, permitiu que os quartos continuassem com a porta de entrada dupla, típica do Bela Vista, e que o seu interior fosse decorado com mobiliário português, sobretudo dos estilos D. Maria e D. José, azulejos de Portugal, propositadamente pintados à mão (…); loiças Vista Alegre (…) tapetes de Arraiolos – misturado embora com peças chinesas (…). E de Portugal veio também uma equipa de calceteiros portugueses, para contribuir com a sua arte (…). "
Em 1992 o Bela Vista reabria as portas mas seria por pouco tempo (imagem a cores). A imagem acima (preto e branco) é da década de 1940/50. Desde 1999 o edifício é a residência do Cônsul de Portugal em Macau e Hong Kong.
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