"A China e os Chineses vistos por um português" - capa e contra-capa em cima - é um livro da autoria do jornalista António Lopes editado em 1937 pela Livraria Popular de Francisco Franco (Lisboa, Portugal).
Bastante ilustrado, tem um total de 235 páginas e é dedicado "Aos Ex.mos. Srs. General Eduardo Marques e Artur Tamagnini Barbosa, ilustre Ministro das Colónias e Governador de Macau em 1930".
O autor dedica ainda a obra a a vários "distintos chineses de Macau e agradáveis companheiros de muitas horas de enlêvo e sonho"... Choi-Anok, Vong-Chio, Wan-Lin, entre outros.
Do índice consta:
O autor dedica ainda a obra a a vários "distintos chineses de Macau e agradáveis companheiros de muitas horas de enlêvo e sonho"... Choi-Anok, Vong-Chio, Wan-Lin, entre outros.
Do índice consta:
Mar da China; Chineses; Civilização; Mentalidade; Moral; A Nação; Família; Emigração; Piratas; Cou-laus; Jogo; Ópio; Prostituição; Usos e costumes; Estrangeiros; Revolução; Comunismo; Generais; Aspirações Nacionais; O Inimigo; Yin e Yang; Pán-Ku; O Dragão; Fenix; Unicorne; Tigre; Leão; Tartaruga; Peixe; Arvores e ornamentos; Oito tesouros; Templos; Bonzos; A Mulher; Beijos; Pei-pa-chais; Musica; Teatro; Literatura.
O livro surge na sequência de uma viagem do jornalista António Lopes à China em 1930 tendo passado por Macau.
Uma viagem que "teve objectivos puramente coloniais".
No regresso a Lisboa publicou vários artigos nos jornais Diário de Lisboa, Novidades, Diário da Manhã e A Voz de Macau e escreveu ainda o livro "Macau de ontem, de hoje e de amanhã, "oferecido à Liga Portuguesa de Hong Kong, que resolveu publicá-lo como propaganda nacional".
A páginas tantas pode ler-se: “A Ásia é a Pátria da cor. Se o leitor quiser ver cores lindas e maravilhosamente combinadas, qual sonho de luz e de alegria, meta-se num vapor e vá até ao Oriente, porque aí encontrará com certeza o que deseja, e ficará agradavelmente impressionado não apenas durante os dias da viagem mas toda a vida. (…) Tudo quanto a fantasia do homem pode inventar para embriagar as pessoas por meio das cores e suas combinações, tudo na Ásia se encontra em profusão, por toda a parte e em todos as coisas. (...) O resultado foi convencer-me de que a China tem para nós e para todo o Mundo um valor excepcionalíssimo, digno de ser considerado com o máximo carinho, e ficar conhecendo muitas coisas interessantes e merecedoras de serem publicadas."
Uma viagem que "teve objectivos puramente coloniais".
No regresso a Lisboa publicou vários artigos nos jornais Diário de Lisboa, Novidades, Diário da Manhã e A Voz de Macau e escreveu ainda o livro "Macau de ontem, de hoje e de amanhã, "oferecido à Liga Portuguesa de Hong Kong, que resolveu publicá-lo como propaganda nacional".
A páginas tantas pode ler-se: “A Ásia é a Pátria da cor. Se o leitor quiser ver cores lindas e maravilhosamente combinadas, qual sonho de luz e de alegria, meta-se num vapor e vá até ao Oriente, porque aí encontrará com certeza o que deseja, e ficará agradavelmente impressionado não apenas durante os dias da viagem mas toda a vida. (…) Tudo quanto a fantasia do homem pode inventar para embriagar as pessoas por meio das cores e suas combinações, tudo na Ásia se encontra em profusão, por toda a parte e em todos as coisas. (...) O resultado foi convencer-me de que a China tem para nós e para todo o Mundo um valor excepcionalíssimo, digno de ser considerado com o máximo carinho, e ficar conhecendo muitas coisas interessantes e merecedoras de serem publicadas."
Li algures e há bastante tempo que as artes decorativas em Portugal e o estilo manuelino e seguinte muito devem à convivência dos portugueses com o oriente.
ResponderEliminarConforme a sua publicação de hoje, terá algum fundamento!
abraços
Angela