Pertenceu à Esquadra de Guerra Portuguesa de 1910:
estes dois postais testemunham a sua passagem por Macau no final da década de 1920
Em 1927 o navio de transporte de guerra "Pêro de Alenquer" é enviado ao Extremo-Oriente. Parte de Lisboa no dia 13 de Abril para uma viagem de 11 meses de apoio à esquadra portuguesa no Oriente. Chega a Macau a 22 de Outubro desse ano. Uma viagem repleta de peripécias que o comandante capitão-de-mar e guerra Álvaro de Freitas Morna - que só assumiu a chefia do navio em Lourenço Marques em 29 Julho 1927 - publicou em 1931 na Imprensa da Armada o relatório dessa viagem no livro "Transporte de guerra «Pêro de Alenquer» : relatório da viagem ao Extremo Oriente, 1927-1928".
A 16 de Junho de 1928 o "Pêro de Alenquer" chegou ao Tejo e terminou a sua missão. Antes deixou em Macau 3 hidroaviões Fayreys para o Centro de Aviação Naval inaugurado a 10 de Novembro de 1927, deixou militares e recolheu outros para regressarem à metrópole, transportou material de guerra (nomeadamente para os cruzdores portugueses que estavam na região) e presos, visitou Xangai e a comunidade de portugueses que ali existia e voltou a Macau de onde partiu rumo a Lisboa a 3 de Maio de 1928.
Na pág. 77 do seu relatório pode ler-se "Macau, embora muito pequeno, é sem dúvida uma das nossas mais bonitas colónias, um verdeiro mimo, pela situação, pelo aceio e conforto, pela vida e movimento que he dá a sua grande população indígena". (...) "É sem dúvida uma terra que não nos envergonha aos olhos dos estrangeiros. (...)
A 16 de Junho de 1928 o "Pêro de Alenquer" chegou ao Tejo e terminou a sua missão. Antes deixou em Macau 3 hidroaviões Fayreys para o Centro de Aviação Naval inaugurado a 10 de Novembro de 1927, deixou militares e recolheu outros para regressarem à metrópole, transportou material de guerra (nomeadamente para os cruzdores portugueses que estavam na região) e presos, visitou Xangai e a comunidade de portugueses que ali existia e voltou a Macau de onde partiu rumo a Lisboa a 3 de Maio de 1928.
Na pág. 77 do seu relatório pode ler-se "Macau, embora muito pequeno, é sem dúvida uma das nossas mais bonitas colónias, um verdeiro mimo, pela situação, pelo aceio e conforto, pela vida e movimento que he dá a sua grande população indígena". (...) "É sem dúvida uma terra que não nos envergonha aos olhos dos estrangeiros. (...)
O Pêro Alenquer (na imagem acima em 1946) foi um navio alemão construído em 1913 e apresado em 1916. Serviu nos Transportes Marítimos do Estado, uma empresa estatal criada para gerir a frota de navios alemães e austríacos apresados na 1ª Guerra Mundial. Foi vendido à Armada Portuguesa em 1925, e novamente à marinha mercante em 1929.
Tinha 104 metros de cumprimento e 4450 toneladas de peso. a propulsão era assegurada por uma máquina de E.T. de 1870 h.p. - 1 veio, atingindo uma velocidade de 11 nós. A guarnição era consituída por 90 homens.
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