São muitas as marcas do antigo império português na zona de Belém, em Lisboa, onde decorreu a Exposição do Mundo Português em 1940.
Desta feita vou ocupar-me de uma marca - brasões florais - que existia no Jardim da Praça do Império (antes de 1940 chamava-se Praça D. Vasco da Gama) que remonta a 1960, quando se assinalou o quinto centenário da morte do Infante D. Henrique. Ou seja, o projecto original do jardim construído em 1940, da autoria de Cotinelli Telmo, não continha os brasões florais, onde também Macau estava representado (ainda não encontrei imagens).
Nesse ano, em redor da fonte luminosa da Praça do Império foram plantados 32 brasões florais que representavam as armas das cidades capitais de distrito portuguesas e das ex-colónias e ainda a cruz de Cristo portuguesa e a cruz de Avis. Com o passar dos anos estes brasões degradaram-se e hoje já não existem.
Curiosidade: Em redor da fonte, construída em 1940 num projeto da autoria do Arquiteto António Lino estão 48 escudos, relacionadas com famílias ligadas à Expansão Marítima, incluindo as de D. João I, D. Afonso V, D. João II e D. Manuel/D. João III.
A este propósito recordo que ali ao lado existem outras 'marcas' de Macau junto ao Padrão dos Descobrimentos.
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