Numa edição de 1877 do "Tijdschrift van het Aardrijkskundig Genootschap" - jornal da Sociedade de Geografia da Holanda - foi publicado um testemunho de um turista feito no ano anterior.
"O viajante ou turista não precisa ficar muito tempo em Macau, porque dois ou três dias são suficientes para examinar tudo com precisão. Chegado de Cantão, embarquei no vapor (...) e cheguei àquele local ao fim de quatro horas. Devido a esta curta viagem, os residentes de Hong Kong passam frequentemente os domingos em Macau, para os quais os bilhetes de ida e volta são a um preço reduzido. Para a viagem só de ida pagam 3 dólares podendo visitar a mais importante e certamente a mais bonita cidade de toda a Ásia Oriental. Macau (...) parece ter entrado no sono da morte em comparação com o passado. Vindo-se de Hong Kong chega-se a uma cidade provinciana, ancoradouros rasos, fortes antigos e delapidados, fachadas de igrejas pitorescas, casas pintadas, uma população que se move lentamente, tudo isso são imagens dignas de uma cidade medieval que contrasta fortemente com a jovem, enérgica e bem construída Hong Kong, a cidade do trabalho, sendo Macau a cidade para descansar desse trabalho."
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