A presença da Marinha portuguesa em Macau e o seu permanente envolvimento económico e administrativo na vida do Território sempre exigiu estruturas de terra capazes de apoiar a atividade no domínio marítimo. Assim, daquela necessidade, nasceram no final do século XIX as Oficinas navais de Macau, estruturas de apoio à pequena frota de embarcações da Capitania dos Portos e os navios da Marinha de Guerra em Comissão no Extremo Oriente.
"A partir da recolha de documentação dos arquivos da Capitania dos Portos e das Oficinas Navais de Macau, o autor traça a história de «Cem anos de construção e reparação naval», que se cruza com a história da Marinha e da presença portuguesa no Território, através de uma perspectiva metodológica que as ilumina mutuamente".
Oficinas Navais de Macau: cem anos de construção e reparação naval Fernando David e Silva. Museu Marítimo de Macau, 1993 |
Fernando Alberto Carvalho David e Silva (n.1947) ingressou na Marinha em 1965 como Cadete da Escola Naval. Prestou serviço embarcado (1969-1976), no Corpo de Fuzileiros, Direcção do Serviço de Manutenção, Arsenal do Alfeite, Escola Naval, Oficinas Navais de Macau e de novo na Escola Naval. Promovido a contra-almirante em 2000, foi nomeado Director de Navios, cargo que exerceu até 2004. Entre 2004 e 2011, quando passou à situação de reforma, serviu na Superintendência do Serviço do Material, no Conselho Superior de Disciplina da Armada e como juiz-militar no Tribunal da Relação do Porto. É licenciado em História, mestre em História Marítima e doutor em História Contemporânea, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Curiosidade: a denominação original é oficina de máquinas da Doca D. Carlos I
Década 1960 |
Década 1950 |
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