O termo "cromos" deriva da técnica de impressão a cores designada cromolitografia, inventada em 1837 em Inglaterra. As fábricas de tabaco e de chocolates foram das primeiras a oferecer estes brindes aos clientes juntamente com a venda dos produtos.
As primeiras duas imagens deste post correspondem ao Cromo nº 199 (6x4cm) feito em Berlim, Alemanha, pela empresa de tabaco Saba Schiffsbilder em 1931-33.
O cromo foi impresso a cores em papel. Na parte da frente surge uma ilustração da Lancha-Canhoneira "Macau" e da bandeira de Portugal; no verso tem uma descrição muito detalhada do navio, em língua alemã.
Fazia parte da colecção "Embarcações do Mundo" dividida em várias séries (A a G). Este cromo pertence à série D (Kanonenboote/canhoneiras). Ao todo eram 252 cromos.
Collectible trading card (6x4cm) made in Berlin, Germany, by the tobacco company Saba Schiffsbilder in 1931-33.
The card is printed on cardboard, gold rimmed. The back of the card has a very detailed description of the ship in german language.
Capa da caderneta e cromos de "cruzadores" e "canhoneiras"
Tecnicamente, a "Macau" - ao serviço da Marinha portuguesa entre 1910 e 1943 - era uma "lancha-canhoneira". Ou seja, um navio com um deslocamento de até 135 toneladas, 35 metros de comprimento, velocidade e calado reduzidos. Este tipo de navios era utilizado na patrulha e fiscalização fluvial, estando dotados de uma ou duas peças de artilharia (canhões, daí o nome...) de pequeno calibre e metralhadoras.
As canhoneiras eram navios maiores /600 a 700 toneladas), 60 metros de comprimento e uma velocidade de cerca de 17 nós (31 km/h). Estavam também armados com uma ou duas peças de artilharia, sendo usadas em funções de patrulha e fiscalização das zonas costeiras.
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