O jornalismo em Macau
A Abelha da China foi o primeiro periodico que sahio a lume na cidade de Macau na quinta feira 12 de setembro de 1822 sendo redigido pelo principal mestre do convento de S Domingos e impresso na typographia do governo. Findou com o nº 67 no sabbado 27 de dezembro de 1823. Semanario politico em duas columnas. Tinha por epigraphe dos seus 53 numeros os seguintes versos de Terencio:
Obsequium amicos veritas odium parit
E dos restantes os versos de Camões:
A verdade que encontro nua e pura
Vence toda a grandiloqua escriptura
Era o segundo periodico publicado a leste da India. O primeiro havia sido a Gazeta de Gôa desde 22 de dezembro de 1821 até 30 de setembro de 1826. Seguiram-se-lhe a Gazeta de Macau (I), Chronica de Macau, o Macaista Imperial, Boletim Official do Governo de Macau, Correio Macaense (I) O Verdadeiro Patriota, O Commercial, Gazeta de Macau (II), O Portuguez na China, O Pharol, Macaense, A Aurora Macaense, O Solitario na China, O Procurador dos Macaistas, Ta-ssi yang Kuc 1 (grande reino do mar do Occidente), O Independente, O Noticioso Macaense, O Oriente, Gazeta de Macau e Timor, O Imparcial, Jornal de Macau, O Macaense, O Correio de Macau, O Correio Macaense (II), A Voz do Crente, semanario religioso e de noticias impresso na typographia do Seminario de S José desde janeiro de 1887.
A imprensa portugueza foi pelos membros da Companhia de Jesus instituída nos impérios da China e do Japão no seculo XVI.
Gabriel Fernandes (Lisboa)
1. É a collecção dos seus 134 numeros no formato de folio de 4 paginas e 12 columnas cada um, muito apreciavel e de interesse para a historia d'aquella possessão portugueza. Dicc. Bib. Portuguez tomo VIII.
in Novo Almanach de Lembranças Luso-Brazileiro para o anno de 1889, Lisboa.
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