segunda-feira, 1 de abril de 2019

Portuguese Government in Macao: 1845

Portuguese Government in MacaoH. E. Jozé Gregorio Pegado, Governor
Joaquim A de Moraes Carneiro, Judge
D. Niculau RP Borjas, Bishop
Francisco de Assis Fernandes, Substitute to the Judge
D. Geronimo Pereira de Matta, Coadjuctor Bishop
Members of the Senate: Felippe Jozé de Freitas (judge)
Felippe Vieira (judge)
Jozé Francisco de Oliveira (vereador)
Francisco Joan Marquis (vereador)
 Manoel Duarte Bernardino (vereador)
 Jozé Vicente George, Procurador
 Jozé Simao dos Remedios, Treasurer
 Miguel Pereira Simoens, Clerk to Senate
 Demetrio d Araujo Silva, Collector of Customs
 Justices of the Peace:   Cepriano António Pacheco (Sé and St.Antonio parish)
 Vicente Vieira Ribeiro (St Lourenço parish)
 Commandants of the Forts:   Lt col Joaquim V. Sanches, Barra Fort
 Major Ludgero .J de Faria Neves, Monte Fort
 Major António Pereira, Franciscan Fort
 Major João Valentim Chumal, Guia Fort
 Major Caetano A Lemos, Bom Parto Fort

A informação acima é retirada da publicação "The Chinese Repository" de Janeiro de 1845. Dá conta das principais figuras do governo de Macau, incluindo membros do Senado, comandantes das fortalezas Bispo e juízes de paz, onde o cargo mais importante é o de governador.
José Gregório Pegado, chefe de divisão da Armada, foi governador de 3 de Outubro de 1843 e 13 de Fevereiro de 1846, data do embarque para Macau do Conselheiro e Capitão de Mar e Guerra, João Maria Ferreira do Amaral que viria a tomar posse como governador a 21 de Abril de 1846, ano em que 
Pegado viria a morrer na viagem de regresso a Portugal, em Adem. O seu mandato fica marcado pelo início da ocupação da ilha da Taipa e também pelo prelúdio do que viria a ser o governo de Ferreira do Amaral.
Em Novembro de 1843 o Governo de Macau enviou uma missão a Cantão - liderada pelo conselheiro Adrião da Silveira Pinto (que fora Governador de Macau de 1837 a 1843) para negociar com o Vice-Rei a autorização para a colónia deixar de pagar foro e estender a demarcação do limite da cidade para fora dos muros do Campo de Santo António. A missão acabou por fracassar neste aspecto. As autoridades chinesas aceitaram no entanto a igualdade de tratamento na correspondência oficial entre as autoridades portuguesas de Macau e as chinesas do distrito e à permissão para os navios portugueses poderem também comerciar nos portos de Cantão (Guangzhou), Amói (Xiamen), Fôk-Tchâu (Fuzhou), Neng-Pó (Ningbo) e Xangai (Shanghai).
Reza a história que José Gregório Pegado, pela sua distinção e mestria no manejo dos fai-chis (pauzinhos chineses), durante um jantar que lhe ofereceu, em Cantão, o delegado e alto-comissário imperial, Ki-Ying, ouviu deste os seguintes elogio e garantia: - "V. Exa é um homem tão polido nas maneiras e simpatizo tanto consigo, que nada lhe posso recusar. Recomendarei confidencialmente ao vice-rei dos dois Kuóns que feche os olhos ao estabelecimento dos portugueses na (ilha da) Taipa".
Seria Ferreira do Amaral a 'aproveitar' essa promessa verbal incumbindo o capitão do porto, Pedro José da Silva Loureiro, em Abril de 1847, de construir a
Casa Forte da Taipa. A bandeira portuguesa seria ali içada a 9 de Setembro de 1847.

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