“Chinesinha” é o título do livro de Maria Pacheco Borges (1919-1992) editado pela própria em 1974. Inclui sete contos:: “A viúva-noiva“; “A órfã“; “Dedicação filial”; “Mulher pequena“; “A tancareira“; “O triunfo da virtude” e “O casamento de Pak-Lin“.
A segunda edição é de 1995 (Chinesinha - imagem acima) tem prefácio da escritora Maria Ondina Braga:
"Chinesinha é um livro de contos da autoria de uma macaense – Maria Borges – cuja fina sensibilidade e poder de observação – para lá do contacto directo com chineses de Macau e a informação das suas falas conseguem prender a atenção do leitor quanto à condição da mulher da China de ontem. Mulheres nobres de coração, delicadas, e obedientes, as personagens destes contos, como aliás mandava a moral confucionista das época. E porque a autora sempre lhes empresta predicados de beleza física e de dignidade, essas jovens mulheres, aliada às maravilhosas lendas do seu país, aparentam elas próprias, graciosamente, figuras de fadas benfazejas. Rico de cor, fantasia, e também História, a Chinesinha é, sem dúvida, um livro capaz de agradar a todas as idades. Mais ainda nos dias de hoje, quando o Império do Meio do Mundo passou por profundas reformas e a situação da mulher chinesa é já outra e melhor. Contos que Maria Borges escreveu com carinho, agilidade, e subtileza. Uma escrita de estilo simples mas correcto, senão mesmo cuidado."
"Chinesinha é um livro de contos da autoria de uma macaense – Maria Borges – cuja fina sensibilidade e poder de observação – para lá do contacto directo com chineses de Macau e a informação das suas falas conseguem prender a atenção do leitor quanto à condição da mulher da China de ontem. Mulheres nobres de coração, delicadas, e obedientes, as personagens destes contos, como aliás mandava a moral confucionista das época. E porque a autora sempre lhes empresta predicados de beleza física e de dignidade, essas jovens mulheres, aliada às maravilhosas lendas do seu país, aparentam elas próprias, graciosamente, figuras de fadas benfazejas. Rico de cor, fantasia, e também História, a Chinesinha é, sem dúvida, um livro capaz de agradar a todas as idades. Mais ainda nos dias de hoje, quando o Império do Meio do Mundo passou por profundas reformas e a situação da mulher chinesa é já outra e melhor. Contos que Maria Borges escreveu com carinho, agilidade, e subtileza. Uma escrita de estilo simples mas correcto, senão mesmo cuidado."
Maria Pacheco Borges - de alcunha Lolly - nasceu em Macau em 1919 e morreu em Portugal em 1992.
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