Já num post anterior referi que em 1810 foi permitido, por carta régia, o estabelecimento duma casa de seguro mercantil em Macau e o Leal Senado autorizado a empregar, em acções, os fundos de que pudesse dispor.
Por iniciativa do Barão de S. José do Porto Alegre, Januário Agostinho de Almeida* (1759-1825), comerciante de ópio e proprietário de embarcações, fundou-se em Macau a 29 de Novembro de 1817, a Casa de Seguro Mercantil com o capital de 430 mil patacas e um total de 86 accionistas.
Entre estes estava o já referido Agostinho de Almeida (um dos mais ricos da cidade), como presidente, Manuel Pereira e o Leal Senado. A instituição seguiu o modelos das já existentes nas cidades de Lisboa, Baía e Rio de Janeiro. A Casa de Seguro Mercantil macaense viria a declarar falência em 1826.
* era genro do Ouvidor Miguel de Arriaga.
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