Notícia de primeira página do jornal The Hong Kong Telegraph de 15.2.1929:
"800 turistas agora na cidade" e "O Belgenland já atracou" são os títulos em destaque.
Para além das ligações regulares, também se faziam voltas ao mundo de forma pontual. No 50º aniversário da conceituada agência de viagens Thomas Cook anunciava-se - ver imagem do anúncio - uma viagem limitada a 400 passageiros com passagem por Hong Kong a bordo de um paquete, o Samaria, da Cunard. O cruzeiro seria realizado entre 24 de Janeiro e 31 de Maio de 1923 com partida e chegada a Nova Iorque. Do "soberbo itinerário" faziam parte cidades como Madeira, Bombaim, Saigão, Yokohama, Cantão e Macau.
O Belgenland, da Red Star Liner, foi um dos mais conceituados navios a proporcionar viagens de volta ao mundo nas décadas de 1920 e 1930.
O cruzeiro era organizado em cooperação com a American Express Company.
De 1873 a 1934 a Red Star Line transportou 2,5 milhões de passageiros da Europa para os EUA.
Os bilhetes mais baratos eram os lugares na parte mais baixa do navio; existiam 5 'decks'
Algumas das comodidades a bordo: cinema, elevador, 3 piscinas (2 exteriores com areia "verdadeira"), bares, restaurantes, salão de dança, orquestra, banho turco, lavandaria, golfe, tiro, biblioteca... Os quartos dos bilhetes mais caros tinham electricidade, ventoinha, aquecimento, água canalizada quente e fria, etc.
204 metros de comprimentos e capacidade para quase 3 mil passageiros
Cartaz de uma volta ao mundo em 1924/25
A 31 de Janeiro de 1925 o The Hong Kong Telegraph destaca na primeira página a chegada a Hong Kong do Belgenland. A bordo 500 passageiros (com a tripulação eram mais de 1000 pessoas a bordo) que estavam numa viagem de volta ao mundo. Na escala, informa-se, muitos iam visitar não só a colónia britânica como também as redondezas, incluindo "Cantão e Macau durante o fim de semana."
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