Este "China Regmum" foi impresso em Antuérpia por Cornelis de Jode no ano de 1593 e é considerado o mais raro e cobiçado mapa da China no século XVI.
Foi publicado na segunda edição do atlas de Gerard De Jode, Speculum orbis terrae (primeira edição Antuérpia: 1578), juntamente com duas páginas de texto em latim (no verso) descrevendo a China.
Baseia-se no modelo de Barbuda mas foi reformulado na orientação norte-sul. A cobertura do mapa foi deslocada para norte para mostrar o nordeste da Tartária e o interior da Ásia, presumivelmente tendo por base fontes jesuítas. De acordo com a Biblioteca da Universidade de Hong Kong este é o primeiro mapa europeu a mostrar a forma "emergente" da península coreana. O estuário do Rio das Pérolas - onde se pode ver "Macao - também é muito detalhado porventura fruto da sua importância comercial.
A localização de "Macao" |
O mapa da China, que inclui partes do nordeste da Ásia e do Japão, está dentro de um círculo central. Nos cantos estão cintas ornamentadas, caixas de texto e quatro vinhetas que representam como os europeus imaginavam que os chineses e japoneses viveriam. Essas vinhetas são algumas das primeiras representações da vida quotidiana chinesa e japonesa impressas na Europa.
Além da China, o mapa também aborda partes do norte da Índia, incluindo uma descrição antiga e relativamente detalhada do rio Ganges e seus afluentes. Ao norte, os mapas detalham as tribos nômades tártaras da Rússia asiática.
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