Na edição de 27.12.1939 o The Hong Kong Telegraph noticiava uma "grande explosão" no hotel Central. O incidente ocorreu num sábado, dia em que o hotel estava repleto de hóspedes. Depois da explosão no primeiro andar seguiu-se o pânico.
Excerto de "Macau 1937-1945: os anos da guerra":
Atentado à bomba no hotel Central. No jornal “Hong Kong Telegraph” pode ler-se “uma terrível explosão de bomba no Hotel Central, onde se encontra estabelecida uma das mais populares casas de jogo de Macau”. O engenho explodiu no 1º andar e “a multidão fugiu para a rua, interrompendo o trânsito, tendo algumas pessoas ficado feridas durante a fuga”.
Desde o início do ano que se registam incidentes deste tipo (...) o jornal “A Voz de Macau” só se irá referir alguns dias mais tarde dizendo que se tratou de “uma explosão tão insignificante que nem lhe fizemos referência”.
Eram outra vez as seitas em acção contra os proprietários do hotel, Kou Ho Neg e Fo Tak Iam, e da concessão do jogo no território. Pouco tempo depois a polícia iria prender cinco chineses alegando estarem envolvidos no atentado.
As explosões no Hotel Central voltariam a repetir-se. Em Março de 1940, por exemplo, o alvo foi a sala de jogos.
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