No ano em que se assinalam os 50 anos da morte do Bispo de Macau (12 Junho 1973 em Lisboa) Paulo José Tavares, seleccionei para este post alguns documentos de 1961 sobre a "Recepção ao novo Bispo de Macau - Exmo. e Revmo. Senhor D. Paulo José Tavares."
Considerado muito próximo do futuro Papa Paulo VI, Paulo José Tavares (1920-1973) foi nomeado Bispo de Macau a 24 de Agosto de 1961 pelo Papa João XXIII. Tinha 41 anos. Desempenhou o cargo até 1973.
D. Paulo José Tavares era natural da Ribeira Grande - Rabo de Peixe, nos Açores, onde tem uma estátua. Chegou a Macau no dia 27 de Novembro de 1961, juntamente com o irmão e secretário particular, o padre Manuel Alfredo Tavares. Entre 1962 e 1965 passou bastante tempo nas sessões do Concílio Vaticano II. Durante o seu bispado, registou-se um forte incremento na área da assistência social e da educação da juventude dirigida pela Diocese de Macau. Com uma vasta experiência diplomática adquirida nos tempos em que esteve no Vaticano (1947 a 1961) teve um papel primordial durante os acontecimentos da revolução cultural chinesa no território.
Sugestão de leitura:
“D. Paulo José Tavares – O Bispo-Diplomata”, de António Pedro Costa.
Da sinopse: "Durante a Revolução Cultural chinesa em Macau, entre 1966 e 1968, D. Paulo José Tavares resistiu com êxito aos ataques da elite político-comercial chinesa, alinhada com Pequim, à frágil administração portuguesa, chefiada pelo Governador Civil Nobre de Carvalho, e defendeu intransigentemente a liberdade das escolas católicas."
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