"A Abelha da China foi o primeiro periodico que sahio a lume na cidade de Macau na quinta feira 12 de setembro de 1822 sendo redigido pelo principal mestre do convento de S Domingos e impresso na typographia do governo. Findou com o no 67 no sabbado 27 de dezembro de 1823. Semanario politico em duas columnas. Tinha por epigraphe dos seus 53 numeros os seguintes versos de Terencio: 'Hoc tempore Obsequium amicos veritas odium parit'. E dos restantes os versos de Camões: 'A verdade que encontro nua e pura Vence toda a grandiloqua escriptura.'"
in Novo Almanach de Lembranças Luso-Brazileiro para o anno de 1888.Publicado nos anos de 1822 e 1823, A Abelha da China teve uma curta existência publicando-se apenas 67 edições. Cada exemplar custava 100 réis. Num período de luta acesa entre liberais e absolutistas, este título teve como principal mentor o tenente-coronel Paulino da Silva Barbosa, nascido no Brasil e líder do Partido Constitucional em Macau. O editor, como é referido na pequena nota acima transcrita foi o vigário do Convento de S. Domingos, Fr. António de São Gonçalo de Amarante, um defensor do liberalismo, implantado em 1820 e que permitiu uma maior liberdade de imprensa.
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