São muitas as relações dos Açores com Macau, desde ao chá aos bispos. Hoje vou falar de um órgão que pertence à Igreja de Santa Bárbara, construída no século 16 em Angra do Heroísmo, Açores.
Num texto de 1904 o pesquisador Alfredo da Silva Sampaio (1872-1918) refere que "abaixo do cruzeiro e no segundo arco lateral está um coreto alto com um órgão grande adquirido em 1834 e que pertencia ao extinto Convento da Conceição de Angra do Heroísmo".
E as fontes documentais existentes assim o provam. Mas a história deste órgão de tubos é mais antiga e a sua fixação nos Açores dar-se-á por mero acaso. Apenas porque uma nau que tinha como destino Macau teve de atracar no Porto de Pipas devido ao mau estado em que se encontrava fruto de uma tempestade. Assim, um grandioso órgão - construído por Joaquim António Peres Fontanes - teve de ser descarregado para que a nau fosse reparada.
Já em terra o órgão foi montado na Sé de Angra, a Igreja de São Salvador, a Catedral dos Açores. Após algum tempo o bispo local intercedeu junto da Coroa portuguesa (rainha D. Maria II) em Lisboa para que o órgão ficasse definitivamente na Igreja da Sé. Com o acordo da rainha assim aconteceu e só cerca de dois séculos depois um incêndio o haveria de destruir, sobrando apenas alguns tubos que seriam depois aproveitados para dois novos órgãos construídos em 1793.
Já em terra o órgão foi montado na Sé de Angra, a Igreja de São Salvador, a Catedral dos Açores. Após algum tempo o bispo local intercedeu junto da Coroa portuguesa (rainha D. Maria II) em Lisboa para que o órgão ficasse definitivamente na Igreja da Sé. Com o acordo da rainha assim aconteceu e só cerca de dois séculos depois um incêndio o haveria de destruir, sobrando apenas alguns tubos que seriam depois aproveitados para dois novos órgãos construídos em 1793.
Sem comentários:
Enviar um comentário