Nos finais de oitocentos a educação popular passou a ser vista como o caminho para se alcançar o progresso e a civilização. Suscitada por uma certa elite da, influenciada pelo positivismo, defendia-se a educação científica do povo, transmissora de conhecimentos úteis. Na sequência surgiram inúmeras edições populares. Uma delas deveu-se a David Corazzi que a partir de 1881 editou a “Bibliotheca do Povo e das Escolas”. Trata-se de uma colecção popular destinada a um vasto público formado por Portugueses e Brasileiros escolarizados, mas carentes de uma educação científica e literária.
Esta "Bibliotheca do Povo e das Escolas" teve ao longo dos anos várias editoras. Em 1890 era da Companhia Nacional Editora e num dos números (Volume 20) Bento da França assina um artigo dedicado a Macau com 65 páginas.
A colecção foi publicada até 1913 e teve várias referências a Macau. Para além da que já referi veja-se o volume 19 de 1888.
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