Em 1948 o Instituto Português de Hong Kong (Secção de História) publicou através da Imprensa Nacional (de Macau) o livro "Subsídios para a história das relações diplomáticas de Portugal com a China. A embaixada de Alexandre Metelo de Sousa e Meneses, 1725-1728". O livro é da autoria de Eduardo Brazão (1907-1987).
Oficialmente a missão visava congratular o novo Imperador da China pela subida ao trono e prestar condolências pela morte do anterior imperador mas nas instruções do rei D. João V ao embaixador havia algo mais. Um dos objectivos desta "embaixada" era “conseguir a conservação e aumento das missões daquele Império, o restabelecimento do meu real Padroado, a conservação dos privilégios concedidos pelo Imperador defunto à cidade de Macao”.
Embora tenha sido iniciada em 1725, a embaixada de Alexandre Metelo só entrou na Corte de Pequim a 18 de Maio de 1727. A acompanhar o embaixador seguiam o padre Francisco Xavier Rua (que escreveu uma crónica sobre os eventos), o padre Magalhães e mais novo inacianos. Apesar do respeito que ganhou na Corte sínica, esta missão não conseguiu concretizar os principais objetivos.
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