Em 1995 o Instituto Cultural de Macau (Biblioteca Central de Macau) realizou uma exposição fotobibliográfica e documental sobre Graciete Batalha, filóloga, pedagoga e escritora de Macau, integrada nas comemorações do 1.º centenário da Biblioteca Central de Macau (1895-1995).
Poucos dias antes do 25 de Abril, foi aprovado oficialmente um voto de apoio à política ultramarina de Marcello Caetano. Mal se dá o golpe militar, o mesmo órgão enviou de imediato um telegrama de adesão ao programa da Junta de Salvação Nacional. Ambas as declarações de apoio foram subscritas pelas mesmas pessoas, com excepção de Graciete Nogueira Batalha, professora de Português no Liceu de Macau e que não esteve para fazer essa triste figura: tendo votado pelo apoio a Marcello.
Algumas obras de Graciete Batalha:
1974 - Língua de Macau: o que foi e o que é. Macau: Centro de Informação e Turismo.
1977 - Glossário do dialecto macaense: notas lingüísticas, etnográficas, e folclóricas. Coimbra: Instituto de Estudos Românicos.
1985 - "Situação e perspectivas do português e dos crioulos de origem portuguesa na Ásia Oriental (Macau, Hong Kong, Singapura, Indonesia)". Congresso sobre a situação actual da língua portuguesa no mundo. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, No. 646 vol. 1, 287-303.
1977 - Glossário do dialecto macaense: notas lingüísticas, etnográficas, e folclóricas. Coimbra: Instituto de Estudos Românicos.
1985 - "Situação e perspectivas do português e dos crioulos de origem portuguesa na Ásia Oriental (Macau, Hong Kong, Singapura, Indonesia)". Congresso sobre a situação actual da língua portuguesa no mundo. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, No. 646 vol. 1, 287-303.
1988 - Poesia Tradicional de Macau
1991 - Bom dia, s'tora : diário duma professora em Macau: ICM
Estou a ler, pela segunda vez, o livro dela " Bom Dia , S'Tora". Foi-me oferecido em 2000 por um muito meu querido e saudoso amigo, infelizmente já falecido, Dr. José Marcelino de Sousa Moura também Professor e que a conheceu em Macau. Preciosa oferta que guardo com todo o carinho e que li na altura e releio agora com todo o fascinio e agrado. Despretensioso p livro, esconde na aparência de simplicidade, um enorme poder de observação e de escrita magistral. Obrigada Dra.Graciete por nos ter deixado esta memória fabulosa do outrora nosso Macau.
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