Entre a década de 1950 e a de 1960 três governadores - Esparteiro, Barros e Santos - tentaram concretizar um sonho antigo que daria a tão desejada autonomia do território na ligação como resto do mundo, a construção de um aeroporto.
O contexto político da época, com a instabilidade política e social na China, a falta de relações diplomáticas entre Portugal e a China e o veto constante de Pequim fizeram com que o projecto nunca visse a luz do dia.
Lopes dos Santos, governador de Macau entre 1962 e 1966, logo no início do mandato encomendou em 1962 à direcção-geral de Aviação Civil (de Portugal) um estudo de viabilidade técnica da localização dum aeroporto na Ponta da Cabrita, na ilha da Taipa*. A obra fazia parte de um vasto plano de investimentos (na época denominava-se fomento) no valor de 20 milhões de dólares (109 milhões de patacas) divulgado em Setembro desse ano e que incluía ainda três hotéis e um casino.
* foi neste local que seria construído já no início da década de 1990 o actual aeroporto de Macau
Artigo da agência Copley News Service reproduzido no jornal The Evening Independent de 19 Set. 1962
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