sábado, 19 de dezembro de 2020

"A Riviera of Cathay"

Travelette - 
By Niksal
A Riviera of Cathay. Macao, a day ride by steam boat from Hongkong or Canton, is a Portuguese city of the far east known to travalers as "The Monte Carlo of the Orient". Whatever gambling hell, opium dens and other rendez-vous of vice the China coast can boast of as 'celebrated' are to be found in Macao. Macao’s similitude with Monte Carlo may be seen from more ancles than one. The city winds itself about a gently sloping hillside. Splendid drives line the waterfront, and picture a strange contrast with the swarms of Junks and sampans cluttered about the wharves. Throughout the town are many subtropical gardens and parks, enveloped in an atmosphere of heavily scented flowers. There are beautiful residences — the most palatial in all China. 
In the heart of the orient, Macao is less oriental than any other city of the east. Its atmosphere, its shops, its customs and even its population are Latin. This may be accounted for by almost five centuries of Portuguese domination. The people of Macao are strangely half Portuguese, half Chinese with the former strain seeming to dominate. Centuries of Intermarriage have brought about this. Superficially. Christianity seems more firmly established In Macao than elsewhere in China. More than half the natives pass as believers, and hundreds of priests and nuns may be encountered in the streets. And yet, Macao has been characterised by travelers as the "most vicious of cities.” The opium habit is more widespread there than anywhere else in the world. Gambling, of course, flourishes openly and is often carried to disgusting excesses. Men have been known to stake their lives, and women their virture, on a single cast of the die, or a single spin of the wheel.
in San Jose Mercury News (EUA), 1.11.1918

Tradução

Travelette - Por Niksal 
A Riviera do Catai. Macau, a um dia de viagem de barco a vapor de Hong Kong ou Cantão, é uma cidade portuguesa do Extremo Oriente conhecida pelos viajantes como "O Monte Carlo do Oriente". Qualquer que seja o inferno do jogo, antros de ópio e outros pontos de encontro de vício na costa da China pode orgulhar-se de ser 'celebrada' pode ser encontrada em Macau. A semelhança de Macau com Monte Carlo encontra-se em vários aspectos. A cidade serpenteia numa encosta ligeiramente inclinada. Esplêndidas avenidas alinham-se à beira-mar onde se apresenta um estranho contraste com os múltiplos juncos e sampanas desordenados nos cais. Por toda a cidade há muitos jardins e parques subtropicais, envolvidos por uma atmosfera de flores fortemente perfumadas. Existem belas residências - as mais palacianas de toda a China. 
No coração do Oriente, Macau é menos oriental do que qualquer outra cidade do Oriente. O seu ambiente, as suas lojas, os seus costumes e até a sua população são latinos. Isto pode ser explicado por quase cinco séculos de domínio português. A população é estranhamente composta por portugueses e chineses, com estes últimos a dominar. Séculos de casamentos mistos levaram a isso. Superficialmente. O cristianismo parece aqui mais sólido do que em qualquer outro lugar na China. Mais de metade dos locais são crentes, e centenas de padres e freiras podem ser encontrados nas ruas. No entanto, Macau tem sido caracterizado pelos viajantes como a "mais cruel das cidades". O hábito do ópio está aqui mais enraizado do que em qualquer outra parte do mundo. O jogo, claro, floresce abertamente e muitas vezes é levado a excessos repugnantes. Os homens são conhecidos por arriscarem a própria vida, e as mulheres a sua virtude, em apenas um lançamento de dados ou num giro da roda de qualquer jogo.

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