domingo, 8 de julho de 2012

Recordando o "Miss Macao": 1948

Miss Macao was a Catalina seaplane, owned by Cathay Pacific and operated by a subsidiary. On 16 July 1948 she became the victim of the first hijacking of a commercial aircraft. Piracy for robbery and ransom was the motive. The lone survivor, Huang Yu was brought to court by the Macau police, but the Macau court suggested that the prosecution should be brought in Hong Kong instead, since the plane was registered in Hong Kong and most of the passengers were from there. However, the British colonial government in Hong Kong stated that the incident happened over Chinese territory in which the British have no jurisdiction. Since no state claimed authority to try him, Huang was released without trial from Macau prison on June 11, 1951, and was then deported to China.
A 16 de Junho de 1948 o anfíbio "Miss Macao" da Cathay Pacific partiu de Macau rumo a Hong Kong mas acabou por não chegar ao destino. A bordo, quatro homens ficaram para a história ao preconizarem o primeiro desvio de uma aeronave na história da aviação civil.
De acordo com os relatos da época, reportados pela revista "Times", um dos homens exigiu ao piloto que abandonasse os comandos. Entretanto, o co-piloto agarrou numa barra de ferro e tentou fazer frente ao indivíduo armado. Em resposta, "os piratas dispararam selvaticamente sobre os dois pilotos", matando-os, segundo as notícias da época.
Uma vez mortos os pilotos, o avião ficou sem controlo e caíu a pique no mar do Sul da China. Apenas uma pessoa sobreviveu à queda: o líder do grupo, que foi encontrado por pescadores. O salto antes da queda propriamente dita, ter-lhe-á garantido a sobrevivência.
Aparentemente, o objectivo dos "piratas do ar" era reter os passageiros para depois pedir um resgate, embora o avião transportasse com regularidade quantidades significativas de ouro.
Entrada de passageiros em HK
Tudo terá começado numa casa de chá em Macau. Wong Yu, agricultor de 24 anos e mais três amigos decidiram vender os seus arrozais e avançar para o "negócio" da pirataria. Três mil dólares americanos no bolso e um membro que tinha aprendido, em Manila a pilotar, chegaram para o grupo ingressar na aventura. Com uma perna partida depois da queda livre, Wong Yu foi transportado para um hospital de Macau, onde confessou o crime e foi preso. As autoridades de Macau defenderam então que o detido deveria ser julgado em Hong Kong, já que fora ali que o crime ocorrera. Da vizinha colónia britânica a 'desculpa' foi que tudo se passara em território (zona marítima) chinês. No final, o único sobrevivente foi libertado a 11 de Junho de 1951 sem que fosse julgado. 'Deportado' para a China nunca mais se ouvir falar dele.

Estacionado (em Macau ou HK)

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