"Hoje, o Jornal Tribuna de Macau comemora a entrada no 29º ano ininterrupto de publicação. Desde 30 de Outubro de 1982, como semanário, e após 1 de Novembro de 1998, como diário resultante da fusão com o “Jornal de Macau”. Hoje é o único diário local em Língua Portuguesa que se publica seis vezes por semana. Estamos à beira de entrar no 30 º ano de publicação, um marco na imprensa diária local, não confessional, em Língua portuguesa. Ao longo dos séculos, muitos foram os diários em Macau que apareceram e desapareceram. A passagem do 29º ano é, desde já, um record que nos orgulha, e que nos acarreta ainda maior responsabilidade.
Tem sido um percurso tão trabalhoso, como difícil mas fascinante. Muitos foram os profissionais que por aqui passaram, sendo a Tribuna conhecida como uma escola prática de jornalismo. Orgulha-nos também que tenha sido nas páginas da Tribuna que muitos membros das comunidades locais, portuguesa e chinesa, iniciaram as suas colaborações escritas. A todos a minha gratidão, com uma palavra especial, para alguns que faleceram nestas décadas, mas fazem parte da História do jornal e de Macau.
Tivemos sempre objectivos estratégicos bem definidos. A “nossa gente” é a população que nasceu e trabalha em Macau. A comunidade de luso-falantes que reconhece a seriedade de processos que fazem parte do nosso Estatuto Editorial e que reconhece credibilidade e qualidade no trabalho diário que apresentamos, em Língua Portuguesa. Membros de outras comunidades residentes em Macau têm-nos dado provas de que acreditam no JTM, acompanhando-nos nesta já longa jornada. É para todos eles que trabalhamos.
Não temos dúvidas que se o passado e o presente foram difíceis, o futuro será igualmente repleto de desafios.
Agora numa renovação constante, estamos crentes que, com trabalho sério e determinação, continuaremos a servir Macau. Aproveitando o avanço das novas tecnologias, estaremos abertos a todas as correntes de opinião e sem “tabús” noticiosos.
Em termos gerais podemos garantir que defenderemos até aos limites, os princípios Humanitários, Democráticos e de são convivência que são as mais distintas marcas da secular vida de Macau."
Editorial assinado por José Rocha Dinis na edição de 1-11-2011
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