Em Maio de 1935 o jornal britânico Daily Mail publica um artigo tendo por base informações do seu correspondente em Hong Kong onde garante que o Japão estava interessado em comprar Macau tendo mesmo oferecido 20 milhões de libras.
Logo no dia seguinte o mesmo jornal publica outra notícia onde inclui declarações do ministro português das Colónias que nega prontamente que alguma parte do território português estivesse à venda.
Os rumores surgiram numa altura em que a companhia aérea norte-americana Pan Am se preparava para inaugurar uma rota até à China, precisando para isso de utilizar Macau como ponto de escala (o que viria a acontecer em 1937).
Ao mesmo tempo, os japoneses, que planeavam a invasão da China (aconteceu em 1937) tinham planos para instalar em Macau uma base aérea que serviria de apoio à invasão.
Esta ofensiva militar viria a ocorrer, mas as forças japonesas localizariam o seu quartel-general do lado de lá da Porta do Cerco e embora circulassem com relativa à vontade em Macau nunca chegaram a invadir o território, que se manteve com o estatuto de neutralidade garantido pelo governo de Portugal durante todo o conflito.
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