No Museu do Oriente, em Lisboa, existem milhares de peças que ajudam a contar a história de Macau. Ficam aqui três exemplos em jeito de sugestão para uma visita ao museu.
Quadro "Panoramic of Macau" (final século 18) do escocês William Anderson
Denominadas "garrafas de peregrino" - eram utilizadas pelos viajantes para transportar líquidos - apresenta a representação de uma moeda do reinado de D. Filipe II. Terá sido encomendada por um cavaleiro da Ordem de Avis ou da Ordem de Cristo durante o domínio espanhol e é um dos primeiros exemplares de porcelana azul e branca encomendados à China pela Companhia das Índias Orientais. Foi oferecida à Fundação Oriente por Stanley Ho.
Biombo "Macau-Cantão" datado da segunda metade do século 18. Trata-se de um biombo articulado de seis folhas, lacado a negro e vermelho com decoração plana e em relevo com prata e ouro. Num dos lados, sobre fundo lacado vermelho, representa-se numa perspetiva aérea, a cidade de Macau, no reverso representa-se a cidade de Cantão.
Na representação de Macau pode ver-se: Igreja da Madre de Deus (São Paulo), Igreja de São Domingos, fortaleza de Santiago da Barra, ermida de Nossa Senhora da Penha, fortaleza de São Francisco, fortaleza e ermida da Guia, e o Pagode da Barra.
Na representação de Macau pode ver-se: Igreja da Madre de Deus (São Paulo), Igreja de São Domingos, fortaleza de Santiago da Barra, ermida de Nossa Senhora da Penha, fortaleza de São Francisco, fortaleza e ermida da Guia, e o Pagode da Barra.
Na representação de Cantão: a cidade de Cantão sendo reconhecidas três construções: o pagode Lui-rong, também conhecido por Flowery Pagoda, o antigo minarete da mesquita Mehammedan (torre com o topo arredondado) e o arco triunfal.
Pertenceu à Fundação Calouste Gulbenkian.
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