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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Um quartel que não passou do papel

É de cerca de 1900 esta planta de uma projecto de edifício para albergar uma Companhia de Infantaria. O objectivo era a construção ser feita no espaço onde ficava o Convento de Santo Agostinho que seria demolido para o efeito. O projecto não passou do papel.
Vicissitudes várias, incluindo a expulsão das ordens religiosas, fizeram que o antigo convento albergasse ao longo de várias décadas vários agrupamentos de militares no território - Batalhão do Príncipe Regente, por exemplo - bem como de polícia. Mesmo em avançado estado de degradação o edifício ainda serviu como primeira casa do Liceu de Macau aquando do primeiro ano lectivo em 1894. Já no início do século 20, o edifício em ruínas seria comprado por Artur Basto (1873-1935), o primeiro filho de António Joaquim Basto, que ali instalou residência até morrer em 1935 passando o edifício para a posse da Companhia de Jesus que ali instalou a Residência de Nossa Senhora de Fátima (Edifício Vila Flor, anexo à Igreja de Santo Agostinho).

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