Manuel Antunes Amor (1881-1940), foi professor do ensino primário nas colónias portuguesas do Oriente e “cinegrafista” amador. Começou a filmar em Macau (1922) e depois na Índia portuguesa. Em 1924, de licença de férias em Portugal, apresentou o seu primeiro documentário do território em Lisboa e no Porto. Antes, em Maio de 1922, o mesmo filme tinha sido exibido no território (no cinematógrafo). O registo destinava-se à Exposição do Rio de Janeiro. Manuel Antunes Amor era na altura Inspector de Instrução Primária do Estado da Índia. Dessa passagem por Macau resultará ainda um artigo de Manuel Antunes Amor, publicado na “Ilustração Portugueza”, n.º 896, 1923, com várias fotografias do território e onde escreve:
“Quem não conhecer Macau de visu, não poderá fazer idéa das belezas naturais que ornam aquela nossa pérola do Extremo Oriente. Gozando duma prosperidade, hoje inegualada por qualquer outra das nossa colonias, mercê dos milhões de patacas auferidos pelo Estado, com os monopólios do fabrico do opio, do jogo do fan-tan, das loterias do san-pio e p´u-pio, do sal, etc (...)
O seu segundo documentário é já do final da década de 1920 dando uma entrevista à revista Cinéfilo, publicada no nº 98, de 5 de Julho de 1930.
As imagens acima (Av. Almeida Ribeiro) são de um documentário (sem som) de 1935 intitulado "Macau cidade progressiva e monumental" com a duração de 6 minutos. Nas imagens podem ver-se Baía da Praia Grande, avenidas principais, riquexós, edifícios públicos e Leal Senado, Portas do Cerco, jogo do "Clu-Clu" pelo Ano Novo, jardins das Obras Públicas e Gruta de Camões, Porto Interior, movimento do Porto.
Sobre Macau Manuel Antunes Amor produziu e realizou os seguintes títulos:
Macau (1924) e Macau (1928); Porto de Macau (1935); Macau - Aspectos Pitorescos (1935) e Macau - Cidade Progressiva e Monumental (1935).
Sobre Macau Manuel Antunes Amor produziu e realizou os seguintes títulos:
Macau (1924) e Macau (1928); Porto de Macau (1935); Macau - Aspectos Pitorescos (1935) e Macau - Cidade Progressiva e Monumental (1935).
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