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terça-feira, 22 de maio de 2018

Expo'98 foi há 20 anos

Na véspera de 22 de Maio de 1998, dia da abertura da exposição, ainda se ultimavam os detalhes, mas nesse dia era inaugurada a Expo'98. Seguiram-se 132 dias e 11 milhões de visitantes. O bilhete de um dia para um adulto custava 5 mil escudos. Criança e idoso pagavam metade. O encerramento ocorreu na madrugada do dia 1 de Outubro de 1998, com a maior enchente de sempre e um fogo de artifício épico.
A 24 de Janeiro de 1998 o JTM noticiava: «O governador de Macau mostrou-se “impressionado” pela “ambição” da Expo-98 e prometeu uma “boa campanha” de promoção do Território na última exposição internacional em que participa antes da transição da administração para a China. Rocha Vieira visitou o recinto da exposição durante mais de uma hora, designadamente o local onde ficará o pavilhão de Macau, na área das organizações nacionais, com o seu jardim chinês. O Governador garantiu à Lusa que o governo do Território foi o único responsável pelo conteúdo do pavilhão, não tendo havido qualquer interferência das autoridades chinesas. 
“A Expo-98 é uma oportunidade única para mostrar Macau aos portugueses e ao mundo, para mostrar a riqueza e a singularidade do Território. Os portugueses podem e devem ter orgulho do que fizeram em Macau”. Infelizmente Macau nem sempre é conhecido pelos melhores motivos, mas há imensos bons motivos porque Macau deve ser conhecido”, comentou. Além do pavilhão com o seu jardim chinês, Macau tem também um restaurante e trará a Lisboa, no Dia de Macau, a famosa Dança do Dragão com “alguns 400 homens”.»

1. Pavilhão de Portugal
2. Praça Cerimonial
3. Pavilhão do Conhecimento dos Mares
4. Pavilhão do Futuro
5. Jardins da Água / Parque Vitalis
6. Pavilhão dos Oceanos
7. Centro de Comunicação Social
8. Pavilhão da Utopia (Multiusos)
9. Área Internacional Norte
10. Área Internacional Sul
11. Área das Organizações Internacionais
12. Área das Organizações Nacionais
13. Pavilhão de Macau
14. Porta do Mar
15. Porta do Norte
16. Porta do Sol
17. Estação do Oriente
18. Área Central de Serviços
19. Porta VIP
20. Porta do Tejo
21. Estacionamento
22. Doca dos Olivais
23. Praça Sony
24. Anfiteatro da Doca
25. Jardins Garcia da Orta
26. Torre Vasco da Gama
27. Restaurantes, Comércio e Serviços
28. Teatro Camões / Sala Júlio Verne
29. Pavilhão da Portugal Telecom / Viagem à Oceânia
30. Restaurantes Flutuantes
31. Exibição Náutica
32. Porta de Serviço
33. Edifício de Apoio à exibição Náutica
34. Pavilhão Swatch
35. Pavilhão da Água / Unicer 


O Dia de Macau na Expo'98 foi celebrado a 19 de Junho com um Concerto da Orquestra Chinesa de Macau, Pedro Caldeira Cabral e Rui Veloso no auditório Promenade e um jantar.




Um lai-si com uma moeda de uma pataca (emissão de 1998) foi a oferta aos visitantes do pavilhão. Outra das 'marcas' da representação macaense foi a Lorcha "Macau".


A recriação da fachada da Igreja da Madre de Deus - uma réplica de 18 metros de altura - vulgo Ruínas de S. Paulo, foi a imagem de marca do Pavilhão de Macau na Expo'98 que ocupou uma área de 2 mil metros quadrados e incluiu ainda um restaurante.
No espaço central do pavilhão havia uma réplica de um jardim chinês. No final da visita era exibido um filme em ecrã panorâmico sobre Macau. Durante o genérico final, uma maqueta da skyline de Macau surgia de um aquário colocado à frente do ecrã.
Mesmo depois do fim da Expo'98, o Pavilhão de Macau continuou a operar durante vários meses após a reabertura do recinto em Novembro desse ano com a designação Parque das Nações. 

Posteriormente foi desmantelado, tendo a sua estrutura e respectiva fachada sido reconstruídas no Parque da Cidade, em Loures.

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