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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Biografia de Manuel da Silva Mendes: pré-venda

Até ao próximo dia 20 de Março está disponível em pré-venda a Biografia de Manuel da Silva Mendes (1867-1931) figura incontornável da história de Macau na primeira metade do século XX. O objectivo da campanha é angariar fundos para fazer face ao custo total da edição. Ao subscrever a campanha cada apoiante terá o seu nome impresso no livro e ,de acordo com o valor doado, terá ofertas e condições especiais para aquisição de exemplares.
Para os que se pretendam associar à iniciativa sem ser através desta campanha, podem fazê-lo através de transferência bancária. Neste caso, os valores incluem os portes de correio, recebendo em casa o livro sem custos adicionais. Tal como na campanha, também neste caso terão o nome incluído na lista de apoiantes. Após a transferência devem enviar e-mail com nome, morada e valor transferido para jbotas@gmail.com
Preços por exemplar: 
Portugal: 20€
Resto da Europa: 25€
América: EUA/Brasil/Canadá 50€
Ásia: Macau/China/Hong Kong/Austrália 55€
Dados para transferência bancária:
João Francisco Oliveira Botas
BPI - Banco Português de Investimento - Rua Tenente Valadim, 284, Porto - Portugal
Bank Account 0010 0000 31544840001 79
IBAN: PT50 0010 0000 3154 4840 0017 9
BIC/SWIFT: BBPIPTPL

A biografia será publicada no primeiro semestre de 2017, ano em que se assinala o 150º aniversário do nascimento de Manuel da Silva Mendes.


Nascido em 1867 na aldeia de S. Miguel das Aves (Santo Tirso/Famalicão) Manuel da Silva Mendes estuda direito em Coimbra e abraça a causa antimonárquica muito antes da implantação do regime republicano. No ano em que se forma como bacharel, 1896, publica “Socialismo libertário ou Anarquismo”, considerada uma obra ímpar que o torna conhecido e reconhecido. A política ‘empurra-o’ para Macau onde chega em 1901 como professor de português e latim no liceu inaugurado poucos anos antes e onde vai ser colega de Camilo Pessanha e Wenceslau de Morais.
Em Macau exerce ainda as funções de advogado, juiz e procurador e toma assento como vogal no Conselho da Província, Conselho colonial, Tribunal Administrativo e Fiscal e de Contas, Conselho de Instrução Pública, etc. é nomeado presidente do Leal Senado e alegadamente terá recusado o convite para ser governador em 1915.
Será também em Macau que se apaixona pela civilização e cultura chinesas, com destaque para a filosofia, pintura e porcelana, tornando-se um dos maiores especialistas e coleccionadores de arte chinesa. Uma parte do seu vasto espólio ficou em Macau, a terra adoptiva e que ‘escolheu’ para morrer em 1931.

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