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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

A imprensa de língua portuguesa no Oriente

A obra "A imprensa de língua portuguesa no Oriente", da autoria de José Augusto dos Santos Alves é uma edição da Biblioteca Nacional de Portugal, com o apoio da Fundação Oriente, que será disponibilizada este mês.
Através da análise do percurso dos jornais portugueses – O Portuguez na China, O Procurador dos Macaistas, O Solitario na China, A Aurora Macaense, a Chronica Constitucional de Goa, o Echo da Lusitania, O Encyclopedico – Jornal d’Instrucção e Recreio, e O Investigador Portuguez em Bombaim –, nas terceira e quarta décadas do século XIX, traça-se não apenas a história da imprensa periódica de Macau, Goa e Bombaim, e dos seus posicionamentos políticos e sociais, como a dos próprios espaços geográficos em que se inserem.
Segundo o autor, a obra visa "caracterizar e avaliar as conexões entre ideias, imprensa e poder, entre comunicação e informação, e as estratégias seguidas no espaço geográfico nacional, ultramarino incluído, a partir, no caso em apreço, de uma fonte primordial de pesquisa: o periodismo de língua portuguesa no Oriente no período mediado entre 1835 e 1845".

Nota: Quando os navegadores portugueses inauguraram a rota marítima entre a Europa e o Oriente levaram consigo a língua portuguesa que aos poucos ganhou estatuto de língua comercial na costa africana e em alguns portos do Oriente, nomeadamente em Macau. Além do comércio, os portugueses foram os primeiros a promover a difusão do cristianismo pelas regiões onde passaram levando consigo missionários jesuítas, franciscanos, dominicanos que tiveram um papel decisivo na difusão da língua portuguesa.

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