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sábado, 4 de outubro de 2014

Inauguração da ponte Macau-Taipa em 1974: imagens inéditas

 Em 1973 ainda em construção (Foto IICT)
Comemora-se este dia 5 de Outubro o 40º aniversário da inauguração da primeira ponte que ligou Macau à ilha da Taipa e cuja construção começou anos antes.
Neste conjunto de imagens do evento, reveladas publicamente pela primeira vez, vemos naquele  5 Outubro de 1974: à esq. o engº Edgar Cardoso, autor do projecto, Ho Yin discursa e, por trás, de óculos escuros, gravata vermelha e fato cinzento o Governador Nobre de Carvalho (a mulher, Julieta, está por trás do leque) cujo nome mais tarde foi dado à ponte que começou por se chamar Ponte Macau-Taipa.

Nesta imagem vê-se parte da multidão que assistiu à cerimónia da inauguração e o hotel Lisboa que tinha sido inaugurado quatro anos antes no início do que viria a chamar-se av. da Amizade e que até o 25 de Abril de 1974 denominou-se Av. Oliveira Salazar.
As imagens (a cores), inéditas até agora, são de António J. S. Barão que fez parte da equipa de Edgar Cardoso e testemunhou este momento.
Nesta imagem o gov. não aparece. Ho Yin discursa aos microfones da ERM (Emissora de Radiodifusão de Macau) e o autor do projecto da ponte limpa o suor. Foi de facto muito quente aquele final de Verão de 1974. Destaco a pequena multidão 'empoleirada' junto à estátua do gov. Ferreira do Amaral e o edifício do Liceu ao fundo.
A tradicional Dança do Dragão (do lado da Taipa) para dar bons auspícios ao projecto que o governador considerava ser, "Para toda a população portuguesa e chinesa, a ponte Macau-Taipa é bem o símbolo do Futuro de Macau”.


Numa publicação da época a obra foi descrita assim: "Trata-se duma obra-de-arte que satisfaz aos condicionamentos próprios da moderna circulação rodoviária, com trainéis de inclinação perfeitamente aceitável e devidamente concordados e permitindo a passagem franca de toda a espécie de navegação(…) De noite, todo o conjunto da ponte irá representar, a quem demandar o porto de Macau, um aspecto de rara beleza. Além do conjunto de luzes dos seus candeeiros a definirem-lhe, em toda a sua extensão, numa curva graciosa a sua parte superior, também a escuridão da noite ficará cortada por linhas verticais, resultantes da iluminação dos pilares."
 A ponte num selo de 1974 usado numa carta em 1981

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