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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Grande Prémio: 1955, 1956 e 1957

O Grande Prémio de 1957 realizou-se realizou-se no dia 17 de Novembro de  e contou com a inscrição de 19 pilotos, dos quais alinharam à partida 16. Entre os favoritos destacou-se a presença do Mercedes 300 SL de Pateman, do AC Bristol de Hardwick e do Ferrari 500 Mondial Spyder Scaglietti série II (#528MD) de George Baker, que havia pertencido ao tenente Mário Lopes da Costa, com a qual alinhou no Grande Prémio Macaense em 1955 e 1956. Em 1956, no 3º Grande Prémio de Macau inaugurou-se a bancada central em betão, que englobava 10 "boxes" e uma lotação para 300 pessoas. A prova de 77 voltas foi ganha por Douglas Steane num Mercedes 190 SL, com um avanço superior a duas voltas sobre os seus rivais mais próximos.
1956: terceira edição
"Participaram neste III Grande Prémio de Macau, 18 automóveis, e para além de Mário Lopes da Costa no Ferrari 500 Mondial #0528MD de cor vermelha, de salientar a presença de Douglas Steane num Mercedes 190 SL, Robert Ritchie num Austin Healey M, G. Baker com um Triumph TR2, N. Fullford com um Warrior-Bristol, Fernando Macedo Pinto com um MG A, Teddy Yip com um Jaguar XK 120 e Eduardo Noronha com um Fencar Special, entre outros. A corrida consistiu em 77 voltas ao Circuito da Guia num total de 483,175Km, presenciada por cerca de cinquenta mil pessoas.Na partida, Lopes da Costa passou rapidamente para a frente (foto), logo seguido pelo Mercedes de Steane, tendo o piloto do Ferrari mantido o comando da prova durante 16 voltas, altura em que, quer Lopes da Costa quer Steane tiveram que efectuar paragens nas boxes para efectuarem algumas reparações nos seus automóveis depois de alguns ligeiros toques, devido ao estado extremamente escorregadio da pista em virtude da chuva que caiu insistentemente a partir de determinada altura. No final, Steane triunfou, completando as 77 voltas no tempo de 5 horas, 24′, 18,8” a uma média de 90 Km/h, Lopes da Costa foi segundo a duas voltas do piloto do Mercedes. No 3º lugar terminou o MG A de Fernando Macedo Pinto."
Texto e imagem de Manuel Taboada / Revista ACP
1955
Durante a Primavera e início do Verão de 1955, a totalidade da parte interior do circuito foi encerrada ao trânsito para que os seus velhos paralelepípedos fossem retirados e substituídos por asfalto. Robert Richie, de Hong Kong, venceu o segundo Grande Prémio de Macau, com 60 voltas, num Austin Healey 100, com um tempo de 3:55.55.7. Menos de um segundo depois, terminou o Mercedes 190 SL de Douglas Steane, enquanto o terceiro lugar ia para Neville Fullford, num Triumph TR 2.
Com uma interessante luta inicial entre o 500 Mondial e o 300 SL, a corrida viu à 35ª volta o Ferrari de Baker parar com uma biela partida. A partir daqui o duelo seria entre Pateman e Hardwick no pequeno e ágil AC Bristol. Apesar de um breve ida ás boxes para verificar um possível derrame de óleo, Pateman venceu a corrida, completando as 77 voltas (330 milhas) em 4 h 34 m. e 37 s, constituindo este um tempo recorde para esta prova. Hardwick ficou em 2º lugar a uma volta. A prova foi presenciada por cerca de 25 000 espectadores.
Hardwick, Pateman e Fullford, respectivamente o 2º, 1º e 3º classificados no Grande Prémio
Na grelha de partida: Ferrari 500 Mondial de Baker, Mercedes 300 SL de Pateman e AC Bristol de Hardwick.

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