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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cinema em Macau: livro de HSF

O Instituto Internacional de Macau apresentou, durante uma cerimónia incluida no programa do Encontro das Comunidades Macaenses 2010 que teve lugar em Novembro último, o livro "Cinema em Macau", de Henrique de Senna Fernandes.
Publicado pela primeira vez nos anos 70, sob a forma de uma série de artigos, num jornal de Macau chamado "A Confluência", e republicado na mesma forma, nos anos 90, na "Revista de Cultura de Macau", este livro relata a relação de Macau e dos Macaenses com o cinema, no início do Século XX (1900 a 1940).
Quase um romance, com o cinema em Macau como protagonista principal, este livro descreve as reacções de um público macaense ávido de cinema, enquadrado num contexto histórico e social, do início do Século passado, as salas de cinema míticas, e as personagens líricas da sociedade macaense da altura, todos intervenientes num ambiente digno de registo nesta forma, e mais ainda, pelo génio literário de Henrique de Senna Fernandes.
O livro foi apresentado pelo filho do autor, Miguel de Senna Fernandes, numa cerimónia onde foram apresentados mais seis livros publicados pelo IIM e dos quais darei conta em breve.
Teatro Capitol nos anos 30.
Um bilhete custava entre 20 e 80 avos, consoante fosse de 1ª, 2ª, 3ª classe, crianças ou galeria.

1 comentário:

  1. Nos anos 60s, os bilhetes custavam, em primeira classe, somente 1.20, ou 0.80 avos, dependia do local, os de 1.20 patacas, eram reservados.
    O pior das casas de cinema em Macau era o Vitoria, onde as ratazanas se passeavam entre as pernas dos espectadores, esse ficava na Rua dos Mercadores, onde hoje é a sede do Banco Tai Fung.

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