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sábado, 2 de maio de 2009

Macau nas relações sino-americanas do séc. XIX

Nos finais do século XVIII, comerciantes americanos em Cantão fundaram uma comunidade com fins mercantis em Macau, que veio a tornar-se o primeiro local de encontro sino-americano. O século seguinte testemunhou o crescente desenvolvimento dos interesses económicos americanos no Sudeste Asiático.
Durante a primeira metade do século XIX, o comércio com a China, o 3º em importância para os EUA, apenas ultrapassado pelo intercâmbio com Inglaterra e Cuba, evidencia o papel fundamental do comércio no âmbito das relações da América com aquela região. O comércio com a China era, na verdade, o ponto fulcral a partir do qual evoluíram a diplomacia américo-chinesa e a missionação.
Em 1844, foi assinado no Templo de Kun Iam em Wangxia, uma vila nos arredores do estabelecimento português de Macau, o primeiro tratado entre os dois países. Este acordo, que incluía a cláusula de extra-territorialidade e da nação mais favorecida, criou um mecanismo que interferiu com a soberania da China durante cerca de um século.
Neste processo, como entreposto tradicional e único estabelecimento europeu na costa da China, Macau funcionou como um elo entre o velho império celestial e o estado imperial emergente no novo continente, desempenhando um relevante papel na evolução dos primeiros contactos sino-americanos.
Teve Macau um papel primordial na evolução das relações sino-americanas durante esta fase inicial.
Em 1784 chega o primeiro barco mercantil americano, o Emperess of China, no fim da guerra anglo-chinesa do ópio, em 1842.
A empresa Russell & Companhia, a principal firma americana, teve um papel de diplomacia nos contactos entre chineses e americanos.

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