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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Alberto Morais de Carvalho, 1872



Oficial de cavalaria, partiu para a Índia em 1870, passando depois à China em 1872, na qualidade de ajudante de campo do Visconde de S. Januário, Governador de Macau e ministro plenipotenciário na China, Japão e Sião. Regressou a Portugal em 1875 para, anos volvidos, regressar ao Oriente como Governador de Damão.
Em 17.2.1873 o Governador de Macau, Visconde de S. Januário, envia um ofício ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, de Portugal, a comunicar que tenciona partir, em missão diplomática, para o Reino do Sião no dia 27 de Fevereiro a bordo da corveta "Duque de Palmela". O pedido de Visconde de S. Januário de ajudas de custo foi aprovado e registado na acta da na sessão da Junta de Fazenda de 17 de Novembro de 1874, assim como o mesmo seria aplicado a Pedro Mesnier e Alberto Morais de Carvalho. Monsenhor Manuel Teixeira escreve sobre a missão:
"O Governador de Macau Januário Correia de Almeida (1872-1874), Visconde e depois Conde de S.Januário, visitou Bangkok em 1874 na sua qualidade de Ministro Plenipotenciário às Cortes da China, Japão e Sião. Já em Novembro do ano anterior fizera uma visita ao Japão. A sua ida a Bangkok foi providencial, pois conseguiu acalmar a tempestada que rebentara na corte entre o primeiro e segundo rei, suscitada após a implantação da constituição política desse mesmo ano.
O rei Mongkut falece
u em 1 de Outubro de 1868, sucedendo-lhe Phra Chulalongkorn Klan Chayuha ou rei Chulalongkorn I (Rama V, 1868-1910). Como era de menor idade, foi nomeado Regente Chao Phya Suriyawonse. Quando, 5 anos depois, ele tomou as rédeas do poder (1873), propôs-se modernizar o país.
A administração estabelecida pelo rei Boromtrailokanat (1448-1488), tornara-se confusa com o andar do tempo. O Samuhakalahom governava o sul do país, o Samubanayok, o norte; o Praklang administrava o tesouro, as finanças, os negócios e o comércio estrangeiros, e governava as cidades nas costas do mar. Para reformar a administração, o rei nomeou, em 8 de Março de 1874, o Conselho de Estado, composto de 12 membros, que eram os conselheiros do rei; em 15 de Agosto do mesmo ano, nomeou o Conselho Privado (Privy Coucil), composto de 49 membros, incluindo 13 príncipes e 36 oficiais superiores.
Mas nem o Conselho de Estado nem o Conselho Privado deram boa conta de si . Isto levou fricções entre o rei e o ex-regenre que o Visconde de S.Januário tentou solucionar com a sua londa experiência política no governo da Índia e de Macau."

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